PRÍNCIPE DO CORAÇÃO PARTIDO
Atthis desejava respirar liberdade, então se tornou tão liberto a ela que seu último suspiro fora dado em nome de ser um homem livre. Liberto de algemas, de medos e receios. Liberto das consequências de existir em uma vida que não parecia a certa, em uma época que não abraçava o seu modo de pensar e sua forma de amar. Sua bravura se tornou a prova viva de que liberdade possui como sinônimo a rebeldia. E ele nunca foi tão bom em ser rebelde. E uma vez tendo cada compasso de seu coração adormecendo por cem anos, ele prometeu ao seu amado que trilharia, em outra existência, o DNA de um formidável revel. Nem que isso tivesse que perdurar por séculos amando alguém que poderia partir a qualquer ato de rebeldia. Porque amar, na concepção do príncipe do coração partido e do príncipe da rebeldia, é isso: rebelar-se tanto de suas amarras, que tal liberdade será a chave para a quebra de maldições. Mesmo que elas custem a sua alma. Uma visita à Atthis e Daniel quando se reside em Pipi e Dândi. "Há apenas uma das duas maneiras que isso vai acabar; alguém morre ou alguém sai ferido, mas se um de nós morrer, eu espero morrer primeiro". Enemies to Lovers.